segunda-feira, 6 de agosto de 2012

acabo de ler...

O livro foi concluído em Petrópolis, Rio de Janeiro, no mês de maio de 1958. Sua 1ª edição foi lançada pela Livraria Martins Editora, São Paulo, 1958, com 453 páginas, capa de Clóvis Graciano e ilustrações de Di Cavalcanti.
O romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela, talvez o personagem feminino mais sedutor criado por Jorge Amado, tem como cenário os anos 20,em plena luta pela modernização material e cultural de Ilhéus, então em franco desenvolvimento graças às exportações de cacau. O eixo da história é a relação delicada e complexa entre as transformações materiais e as idéias morais. Com sua sensualidade inocente, a cozinheira Gabriela 

 não 
só conquista o coração de Nacib como também seduz um sem-número de homens ilheenses, colocando em xeque a férrea lei local que exigia que a desonra do adultério feminino fosse lavada com sangue.

Escrito em 1958, Gabriela, cravo e canela logo se tornou um sucesso mundial. Na televisão, a história se transformou numa das novelas brasileiras mais aclamadas mundo afora. No cinema, Nacib é vivido por Marcello Mastroianni, e Gabriela, por Sônia Braga.


trecho:
“Foi quando surgiu outra mulher, vestida de trapos miseráveis, coberta de tamanha sujeira que era impossível ver-lhe as feições e dar-lhe idade, os cabelos desgrenhados, imundos de pó, os pés descalços.
Voltou a examiná-la, era forte, por que não experimentá-la?
- Sabe mesmo cozinhar?
- O moço me leva e vai ver…”
* coincidências à parte, acabei de ler o dia exatamente hoje, aniversário de morte do autor.

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