domingo, 11 de julho de 2010

Exagerado!

E lá se foram vinte anos. Em 7 de julho de 1990, o Brasil perdia Agenor Miranda de Araújo Neto, o Cazuza. Um dos maiores poetas de sua geração, cantor e compositor que passou riscando os céus da MPB como um cometa, em apenas nove anos de carreira.

Nascido no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1958, Cazuza foi um rebelde desde criança. Filho único de Lucinha Araújo e João Araújo - executivo da gravadora Som Livre -, o menino cresceu tentando transgredir regras e limitações, e transformou-se num adulto perdido, sem um rumo profissional definido.

Até que em 1981, enquanto fazia o curso de teatro do Circo Voador, no Arpoador, Cazuza foi indicado por Léo Jayme para ser vocalista de uma banda de rock iniciante: o Barão Vermelho. A empatia entre Cazuza e os quatro músicos foi imediata. Roberto Frejat, Dé, Guto Goffi e Maurício Barros formaram com o cantor um time explosivo.mas Cazuza começava a ter crises com a banda. Disposto a seguir seu próprio caminho musical, não tão ligado ao rock como o Barão queria, Cazuza deixou a banda em 1985.
Começava sua carreira solo, com o disco "Exagerado" em 1986. Sozinho, ele pode dar vazão às suas outras paixões musicais: a chamada "música de fossa".Cazuza criou sua sonoridade particular. Vieram mais dois discos, até que o astro virou assunto por uma razão não musical: em fevereiro de 89, ele assumiu ser soropositivo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Saudades de um tempo que não volta mais... Cazuza foi um grande poeta da nossa geração.

Sthefhanny Britto disse...

Amo!!!!!!!!